Sempre que alguma notícia de câncer, fora da coluna habitual das quarta-feiras, transcrevo aqui, hoje, no site do Jornal da Tarde "Nem câncer faz paulistano deixar vícios", transcrevo abaixo, um pequeno trecho, comento depois.
"Não é folclore, nem papo de médico. Fumar e consumir bebida alcoólica são comprovadamente os principais fatores de risco para o desenvolvimento de tumores de cabeça e pescoço. Mesmo assim, a maioria dos pacientes com esse tipo câncer continua fazendo uso de álcool após receber o diagnóstico da doença. E quase metade deles também não consegue abandonar o vício do cigarro."
Comento agora, esta noticia não me surpreende, tive dois casos bem próximos na familia.
Uma deles, uma pessoa querida por toda, dedicada a jardinagem e a sua horta. Pessoa afável, sucumbia ao vício da bebida, um dia o médico lhe ofereceu uma escolha: "Ou o senhor abandona o vício da bebida ou a doença vai lhe matar. Infelizmente, ele não abandonou a bebida, e a cirrose o matou, expelindo pedaços do que um dia, foi seu fígado. A cirrose cobrou o preço do excesso de ingestão de bebida alcoolica, e antes que desenvolvesse o câncer de fígado (tão fatal quanto), a etapa final abreviou-se. Triste quadro para uma pessoa muito querida.
Outro caso, uma pessoa não tão próxima, mas que acompanhei o desdobrar. Fumante inveterado, o pulmão não aguentou a carga agressiva de todos os veneno contidos nos cigarros, desenvolveu um câncer agressivo que (não alegoricamente) abriu buracos no pulmão. Mesmo em estado terminal e internado em hospital, não hesitava em tentar subornar enfermeiros, técnicos e arrumadeiras do quarto para conseguir um cigarro, segundo ele, "somente mais um". Morreu "fumando" ou pelo menos "tentando".
Não adianta, por mais que o câncer assuste, quando o vício já alterou de maneira tão intensa seu comportamento, nada o fará mudar. Somente a morte interrompe esta erva daninha.. chamada vício.
Isto lembra bem o refrão da música do Guns n' Roses - Live and Let Die (video com tradução logo abaixo)
Uma deles, uma pessoa querida por toda, dedicada a jardinagem e a sua horta. Pessoa afável, sucumbia ao vício da bebida, um dia o médico lhe ofereceu uma escolha: "Ou o senhor abandona o vício da bebida ou a doença vai lhe matar. Infelizmente, ele não abandonou a bebida, e a cirrose o matou, expelindo pedaços do que um dia, foi seu fígado. A cirrose cobrou o preço do excesso de ingestão de bebida alcoolica, e antes que desenvolvesse o câncer de fígado (tão fatal quanto), a etapa final abreviou-se. Triste quadro para uma pessoa muito querida. Outro caso, uma pessoa não tão próxima, mas que acompanhei o desdobrar. Fumante inveterado, o pulmão não aguentou a carga agressiva de todos os veneno contidos nos cigarros, desenvolveu um câncer agressivo que (não alegoricamente) abriu buracos no pulmão. Mesmo em estado terminal e internado em hospital, não hesitava em tentar subornar enfermeiros, técnicos e arrumadeiras do quarto para conseguir um cigarro, segundo ele, "somente mais um". Morreu "fumando" ou pelo menos "tentando".
Não adianta, por mais que o câncer assuste, quando o vício já alterou de maneira tão intensa seu comportamento, nada o fará mudar. Somente a morte interrompe esta erva daninha.. chamada vício.
Isto lembra bem o refrão da música do Guns n' Roses - Live and Let Die (video com tradução logo abaixo)
You used to say live and let live
You know you did
You know you did
You know you did
But if this ever changing world
In which we live in
Makes you give in and cry
Say live and let die, live and let die
Você costumava dizer "Viva e deixe viver"
Você sabe que dizia
Você sabe que dizia
Você sabe que dizia
Mas se este mundo sempre em mutação
No qual vivemos
Faz você se render e chorar
Diga "Viva e deixa morrer"
Eu fico impressionada com a saude de minha mãe, ela sempre fumou e muito, comeu mal... e é uma pessoa forte. Não sei como um dia vai morrer, mas espero que Deus a poupe, porque ela teve uma vida muito sacrificada.
ResponderExcluirBjs