Semana passada inaugurei uma coluna fixa aqui no blog, nas quartas-feiras, para falar em assuntos de saúde, mais especificamente sobre o câncer. Sei que não é o assunto mais agrádavel para ler em um blog. O adágio popular : "Não vou procurar nada, com o medo de achar" é muitos vezes a diferença entre a possibilidade de cura e diagnóstico tardio.
Image via WikipediaEste se aplica a nosso assunto de hoje, vamos falar sobre o melanoma, o "terrível e letal" câncer de pele. O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. (¹)
O melanoma de pele é menos freqüente do que os outros tumores de pele (basocelulares e de células escamosas), porém sua letalidade é mais elevada. Tem-se observado um expressivo crescimento na incidência deste tumor em populações de cor de pele branca. Quando os melanomas são detectados em estádios iniciais os mesmos são curáveis.
Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do mesmo. Nos países desenvolvidos, a sobrevida média estimada em cinco anos é de 73%, enquanto que, para os países em desenvolvimento, a sobrevida média é de 56%. A média mundial estimada é de 69%. (²)
Image via WikipediaEste se aplica a nosso assunto de hoje, vamos falar sobre o melanoma, o "terrível e letal" câncer de pele. O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. (¹) O melanoma de pele é menos freqüente do que os outros tumores de pele (basocelulares e de células escamosas), porém sua letalidade é mais elevada. Tem-se observado um expressivo crescimento na incidência deste tumor em populações de cor de pele branca. Quando os melanomas são detectados em estádios iniciais os mesmos são curáveis.
Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do mesmo. Nos países desenvolvidos, a sobrevida média estimada em cinco anos é de 73%, enquanto que, para os países em desenvolvimento, a sobrevida média é de 56%. A média mundial estimada é de 69%. (²)
Fatores de Risco
Os fatores de risco, em ordem de importância, são: a sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento), a pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas). (³)
Recente pesquisa publicada na revista Nature, em sua seção Pathobiology in Focus mostra uma nova descoberta (e controvérsia) sobre o modelo convencional do crescimento de tumores. Se for verdade, ele sugere que o melanoma pode representar uma exceção chave para o crescente número de tumores malignos que estão em conformidade com o conceito de células-tronco cancerosas.
Células-tronco do câncer são o subconjunto de células encontradas em um tumor maligno que é responsável não só para a formação de tumores, mas também pela sua progressão inexorável.
O melanoma é objeto de uma série de TV, The Big C (trailer legendado abaixo), exibida pelo canal fechado HBO. A premissa não é nada engraçada: professora de meia-idade, casada e com filho, descobre que tem um melanoma e que pode morrer em alguns meses.
Referencias:
(²) - idem
(³) - idem
Importante esta postagem, Geraldo.
ResponderExcluirObrigada.
Maria Marçal - Porto Alegre - RS
Importantíssimo! Nem imagina. A minha mãe tem sofrido com cancer de pele, já fez inumeras operações no rosto.
ResponderExcluirA doença veio se manifestar após os 60 anos. Felizmente, não é maligno, contudo ele vai se entranhando e para
retirar é preciso aprofundar. Eu tive um baso no rosto com 36 anos. Motivo disso tudo? exposição ao sol quando
mais novas. Eu, naquela eopca, nem sabia que se devia usar protetor solar. Pois então: CUIDADO gente!
Beijos
Olá Geraldo!
ResponderExcluirAcho que mesmo que considerem o assunto desagradável para ler num blog ou em qualquer outro veículo, é de máxima importância e utilidade!
Por isso o parabenizo pelo espaço criado! Muitas pessoas se encontrarão aqui! Tenho certeza!
Grande beijo,
Jackie
Olá Geraldo!
ResponderExcluirPensei que tivesse respondido aqui, mas parece que não consegui. Li ontem e achei muito importante este texto. Tenho a pele clara e quando menina, não havia proteção eficiente. Hoje, a dermatologista já tirou algumas manchinhas e é importantíssimo procurar esta especialista para o que antes poderia parecer frescura. NÃO É!
\muitos maridos ainda pensam que é frescura irmos a especialista cuidar da prevenção! NÃO É!!
Seu post é muito importante para conscientização de todos.
Abraço, Vera.
Prevenção, prevenção e prevenção: a chave para o futuro saudável. Hoje terminamos o I Simpósio de Tratamento Integrado do Câncer, realizado aqui em Porto Alegre e um dos objetivos dele é trabalhar a oncologia no sentido de prevenção. Sabemos também que nós profissionais da área - sou psicooncologista - temos o dever de levar à diante informações seguras e fundamentais no combate ao câncer. Então digo: a melhor, mais eficaz forma de educar é fazer. Eu tenho minha pele claríssima, olhos idem, portanto, visito o dermatologista regularmente e uso sempre, eu disse sempre, protetor solar. Abraços à todos e boa saúde! Carla Mannino.
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